Certo dia escutei a palavra “obsolescência”, de um colega de trabalho, sem saber muito sobre o significado, fui pesquisar e descobri, que significa a condição de que algo está próximo a se tornar obsoleto.
Você com certeza já comprou um celular considerado o top do momento e pagou uma fortuna, mas que dali um ano ou menos, o preço baixou consideravelmente e saiu de linha. Outro exemplo, compramos um notebook com programas atualizados e em cerca de vinte e quatro meses, já começa a dar sinais de obsolescência, travando, lentidão no sistema e modelo desatualizado, etc. A cada dia mais e mais os lixos eletrônicos, oriundo da Obsolescência programada está atrelado a vários fatores tais como: consumo cada vez mais compulsivo, ansiedade, superpopulação e crescimento demográfico, mídias sociais intensas e atrativas, alta tecnologia, tendências entre outros...
Há várias empresas multinacionais e companhias que trabalham na Obsolescência “programada”, ou seja, é quando um produto lançado no mercado se torna obsoleto em um período de tempo relativamente curto de forma proposital, estimulando assim, o consumidor a comprar novamente.
Mas, o que tudo isso acima tem a ver com a Liderança?
Ora, fácil até de compreender, um líder que não se atualiza e que não se permite a aprender, desaprender e reaprender todos os dias, não sobrevive por muito tempo no mercado.
O tempo passa tão rápido, não é mesmo? E não é apenas na nossa vida pessoal, mas igualmente na profissional. Todos os dias, praticamente, surgem novas ideias, novos jeitos de fazer a mesma coisa, novos projetos e novas modelagens de negócio.
Para tanto, o líder precisa estar atento a estas mudanças e transformações da era exponencial, pois, em menos de 24h, muitas coisas acontecem ao nosso redor.
O líder na era exponencial é aquele que tem a necessidade de rever o tradicional conjunto de habilidades, e apostar no desafio de novas Soft Skills, uma vez que, o líder do futuro requer novas competências, novas habilidades e em consequência, novo comportamento.
Hoje, se aborda muito sobre o líder numa realidade disruptiva, em que não se tem mais certeza de nada, apenas hipóteses, e o próprio fator da pandemia, nos deixou muito claro isso, estando à mercê de um fenômeno tão pouco conhecido e imprevisível. É preciso entender esta dinâmica dos negócios, e para isso, precisa estar buscando atualização constante, seja nos cursos, leituras e networking.
Baseado na obra Gestão da Singularidade, de Eduardo Carmello (2013) em que aborda alguns pilares práticos que mais impactam numa liderança de alta performance, que seriam:
# Comunicação estratégica e assertiva do propósito;
# Definição clara de metas e critérios para a alta performance e alcance de resultados;
# Eliminar ambiguidades de decisão, prioridades e ou responsabilidades;
# Envolver-se mais, demonstrando assim maior engajamento como gestor – líder;
# Promover o senso de equipe gerenciando de forma justa e singular;
# Reconhecimento de pessoas e ideias;
# Atribuir a prática de feedback construtivos e feedforward evolutivos;
# Construir espaços de conversação e compartilhamento de informações, na escuta de melhorias contínuas e inovações;
# Acompanhamento de ações dos processos.
Obsolescência Programada do Líder? Você escolhe, nós escolhemos...ou ficamos assistindo “Vale a pena ver de novo”, nas tardes no sofá de casa, ou buscamos criar organizações inteligentes, que utilizam do seu conhecimento, para terem uma vantagem competitiva mensurável e sustentável.
Mentora Organizacional de Líderes
Head Trainer
Palestrante Motivacional
CEO da Engenharia de Líderes Academy